terça-feira, 17 de novembro de 2009

Duas coisas interessantes...

Menino de 10 anos Luta por Direitos GLBTS

           Um menino norte-americano de 10 anos está no centro de uma polêmica envolvendo os direitos gays nos EUA. Conhecido por ser espertíssimo e ter chegado a pular um ano na escola, Will Phillips vem se recusando a ficar de pé na sala de aula para fazer o Testemunho de Fidelidade, hábito comum nas escolas dos EUA. Para nós brasileiros, é o equivalente a cantar o hino nacional. O motivo para a recusa? A série de direitos civis que ainda são negados à população LGBT americana.
          A família de Will tem vários amigos gays. Segundo Laura Phillips, mãe do garoto, há anos a família está engajada na luta pela causa homossexual. A primeira vez que Will se recusou a fazer o Testemunho foi em outubro deste ano. Diante da atitude do menino, a professora levantou a voz e disse que convocaria a família do estudante para resolver a questão. "Senhora, com todo o respeito, mas por mim, você poderia se jogar de uma ponte". Essa foi a resposta de Will, que diz gostar de analisar bem todas as questões já pensando em quando for um advogado.
          Chamada à sala da direção, Laura Phillips lembrou que não fazer o Testemunho é um direito reservado ao filho e exigiu que a professora fizesse um pedido de desculpas. Em todos os dias seguintes, Will continuou sentadinho enquanto os outros alunos juravam fidelidade à pátria.
          "Os meninos no refeitório ficam fazendo piadas e me chamando de gay", conta o jovem. Os pais do menino está fazendo campanha virtual pela liberdade de expressão do filho. E quando perguntado sobre o sentido de ser americano, Will dá uma aula de maturidade e civismo: "É ter liberdade de discurso. Liberdade para discordar".

Ditadura Gay
Antônio Prata

          “Você é a favor da aprovação do projeto de lei (PLC 122/2006) que pune a discriminação contra homossexuais?” Desde que a enquete apareceu no site do senado, faz umas semanas, evangélicos de todo o país iniciaram uma cruzada via internet, pelo direito de ofender pessoas que namoram pessoas do mesmo sexo.
          Uma senhora chamada Rosemeire, por exemplo, expondo num blog seu temor de que a lei seja aprovada, disse que vivíamos “O início da Ditadura Gay no mundo!”. Pelo que entendi, Rosemeire acredita que está em curso uma batalha global, travada entre héteros e homossexuais, pela hegemonia na Terra. Hoje, os héteros estão vencendo, mas é só porque têm amparo legal para chamar os gays de viadinhos, as lésbicas de sapatonas e rir das piadas do Juca Chaves. No momento em que passarem a punir quem ofender pessoas que namoram pessoas do mesmo sexo, elas perceberão que chegou a hora, sairão todas correndo da The Week e tomarão o poder.
          Imagine só, Rosemeire? Criancinhas terão de cantar Village People, na escola, enquanto assistem ao hasteamento da bandeira do arco-íris. Aos domingos, em vez de futebol, as TVs transmitirão Holiday on Ice e, com dezoito anos, os jovens serão obrigados a alistar-se no exército, fazer flexões de braço, dormir e tomar banho, uns na frente dos outros. Que horror!
          Se você acha que Rosemeire exagerou, é porque não leu o blog de Rozângela Justino, cristã, psicóloga e indignada: “Se este Projeto (...) for aprovado, estaremos institucionalizando em nosso país o sistema de castas e todos aqueles que não forem homossexuais serão considerados cidadãos de segunda classe.”
          Uau, Rozângela! O mundo, então, seria governado pela casta das Drag Queens? Um advogado gay, de terno e cabelo curto, seria de uma casta intermediária? E lutadores do Ultimate Fighting, viveriam de esmolas? Bem, talvez não...

           Quanta imaginação têm as duas mulheres. Se seus piores pesadelos fossem filmados, seria preciso unir o talento de um Fellini com o de um Clóvis Bornay; juntar, no mesmo caldeirão, George Orwell e Andy Warhol; vislumbrar as ruas de Nova Déli sendo percorridas pela banda de Ipanema.
          Se bem que... Sei lá. Pensando melhor, talvez o temor de Rosemeire e da Dra. Justino tenha algum fundamento. Veja o caso dos negros: há poucas décadas, todo mundo contava piada racista e eles eram cidadãos de segunda classe. Veio esse papo de igualdade, o que aconteceu? Um mulato chegou a presidente dos Estados Unidos!
          A batalha racial já está perdida, mas a sexual ainda pode ser ganha! Basta ir ao http://www.senado.gov.br/agencia/default.aspx?mob=0, clicar em NÃO e mostrar a todos que ainda tem gente disposta a lutar por um mundo injusto, desigual e preconceituoso!


          Só para esclarecer: na enquete do site do Senado, para votar a favor da aprovação da lei de criminalização da homofobia, deve-se votar no "sim".

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Cool lyric

 L'Ame Immortelle
1000 Voices

We purge your words of wisdom
With darkness at our side
Burning down your kingdom
To honour those who died

We never remain silent
When we`re ordered to
We`ll always be outspoken
In everything we do

With a thousand voices
We cry out our tears
Our solitude and anger
Our hopes and fears

Our open hearts bear wisdom
For everyone to see
To be a guiding light
For those in misery

We will wage this war forever
On each and every battleground
With every word and song
With every move and sound

For a thousand years from now
Our souls will echo on
In your hearts and minds
Although we are gone


            Engraçado... olhando a letra dessa música, consigo imaginar mil situações as quais ela se encaixa perfeitamente como uma música de protesto, luta e resistência. Várias idéias mesmo. Algum dia, talvez, eu as poste aqui.
 
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